A semana de moda de Londres, encerrou ontem (17/09), foi vibrante. Novos estilistas mostraram que o futuro da moda promete ser eletrizante, marcas mais estabelecidas apostaram em cores bem saturadas e muitas estampas.
Os melhores desfiles da temporada, divididos em três categorias: melhor coleção, revelação e desfile escapista.
Melhor coleção: JW Anderson
JW Anderson, essa celebração do se vestir tem a ver com uma alfaiataria de volumes inusitados e cores metálicas, adornos de cristais que acentuam o corpo feminino. Com seu pulso artsy de sempre, o inglês entrega mais uma vez uma coleção genial, com acessórios que viram desejo-imediatos e looks que vão dos vestidos bem fluidos aos ternos perfeitos para a CEO dos dias de hoje.
Melhor coleção: Victoria Beckham
Victoria Beckham não é exatamente conhecida por romantismo em suas passarelas. Mas ao usar como ponto de partida para sua coleção de verão 2020 o dinamismo feminino e a mulher que está em constante movimento, talvez ela tenha demonstrado que por trás do semblante sempre tão sério e looks rígidos há sim espaço para este tipo de delicadezas. Vestidos fluidos, pregas e longos decotes exploraram a forma feminina mostrando que o novo sexy é menos sobre mostrar a pele e mais sobre se sentir confiante acima de tudo. Pontos de cores inesperados que davam ainda mais dimensão aos diversos tons terrosos da coleção.
Melhor coleção: Erdem
As apresentações da Erdem são ponto alto da semana de moda de Londres. Mais que desfiles, suas passarelas são como filmes, que contam histórias em riquíssimos detalhes com uma veia romântica que não deixa de pulsar, não importa como gira o mundo lá fora. Cores vibrantes e babados e volumes de proporções cinematográficas enfeitavam looks perfeitos.
Revelação: Supriya Lele
A indiana assina uma das marcas mais comerciais e pops da nova geração com seus vestidos que brincam com a transparência e blocos de cores.
Em sua estreia solo no calendário da semana de moda de Londres nesta temporada, Supriya Lele apresentou um híbrido de sua origem indiana com sua criação britânica, reinterpretando vestidos tradicionais indianos em versão supermoderna. O resultado? Looks que brincam com transparência de um jeito cool, sem abrir mão das tão vibrantes cores que caracterizam a moda indiana. Olho nela!
Desfile escapista: Richard Quinn
Fechando o penúltimo dia de London Fashion Week, Richard Quinn reuniu músicos da Orquestra Filarmônica, o Coral de Bach e crianças que mais pareciam anjos querubins, entre vestidos dramáticos e cobertos de suas inconfundíveis estampas, que ganham ainda mais dimensão graças às proporções extra-large que são o DNA da marca. O estilista foi aplaudido de pé por um público emocionado, e com razão: foi uma celebração da moda para se lembrar para sempre.